sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Duas localidades x Duas paixões

Minhas duas localidades foram bem agradáveis e marcantes. Conheci várias pessoas que tenho certeza não esquecer. Pessoas nas quais me ensinaram algo, pessoas nas quais eu ensinei, ou até pessoas em que nem queria que estivessem lá. Aproveitei os momentos e entrei mais em contato com a natureza, acreditando apreciar cada vista, cada movimento, cada maravilha feita por Deus na natureza.

Localidade S: lugar acolhedor, onde pude ser eu mesma e ser aceita por isso. encontrando pessoas que me puxavam a ser o melhor, vendo meu bem estar. Supostas amizades me ensinando a não confiar tanto, ou não ser tão verdadeira, ou até a aproveitar mais a vida. Gosto de lembrar dos momentos bons e únicos que tivemos, rindo de qualquer coisa sem sentido, cantando em um gramado sobre uma lua linda em um céu estrelado, caminhando e cantando a mesma melodia na qual ninguém mais conseguia ouvir, rs – momentos únicos, em que só quem vivenciou entenderia. Houve também um alguém me mostrando o lado bom da paixão, saboreando os bons momentos e me fazendo sentir cada dia mais especial. Me lembrando do quanto é bom passar uma tarde de domingo juntinhos, descansando da agitação da semana apreciando as maravilhas da natureza. O bem estar foi tão intenso que foi refletido em meu trabalho, no qual pude desenvolver a metodologia na qual fui regida em toda minha formação, a didática que tanto lutei e busquei ter em minhas aulas. O resultado foi gratificante, principalmente quanto presenciava a expectativa de quem nem estudava mais em ir a escola apenas para ficar como ouvinte em minhas aulas.

Localidade J: um pouco mais confortável, através de comunicação com a civilização. Mais fácil de matar a saudade ao ouvir a voz acolhedora de mamy. Uma localidade em que, talvez pelo momento, senti um amadurecimento. As amizades não foram concretizadas, mas as companhias eram agradáveis. Talvez nem tenha aprendido a não confiar muito nas pessoas, tive surpresas. A paixão apareceu novamente, mostrando o quanto as pessoas podem ser diferentes e me fazendo acreditar que pode dar certo uma união, independente da distância entre elas. O profissional ficou um pouco mais fraco quando me deparei com uma disciplina na qual tinha “ódio mortal” no colegial, a desmotivação era notória, mas acredito ter vencido parcialmente esse desafio.

>> "O mundo tornou-se perigoso, porque os homens aprenderam a dominar a natureza antes de se dominarem a si mesmos." ( Albert Schweitzer)

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Paixonite

Quando estamos apaixonados passamos a ver a realidade um pouco diferente. Os sinais não são tão bem interpretados e as emoções ficam afloradas. É por isso que eu tenho os pés bem firmes no chão. Não gosto de ver as coisas destorcidas ou burlar algo para ver apenas o conveniente. Nunca fui assim, não gosto de ser assim.

Mas a vida nos prega peças e acabamos caindo em situações inesperadas. Fiquei apaixonada. Tão apaixonada que nem queria ver a dura realidade de ele não corresponder, afinal:
Se uma pessoa sabe que a outra só vai ficar uma semana na cidade, tentaria se encaixar em tds as horas livres pra ficar mais juntinho; ligaria ou mandaria sms para ser lembrado, ou simplesmente pra ouvir a voz e rir um pouco; marcaria algo e ficaria apreensivo pelo encontro e não “desbundava” na cama dormindo a tarde toda. Quem não faria isso? Ora, quem não estivesse interessado.

Tah, eu consigo ver essas coisas em raros momentos de sanidade, mas a situação agrava quando ele aparece do nada, me abraçando forte com aqueles beijos gostosos que me deixam sem reação. Ou simplesmente liga marcando algo, sem querer marcar ou deixa uma tarde completa a minha disposição para a saudade ser morta. É confuso. Fico pirada.

É a paixão que finalmente aparece e tenho que me manter forte deixando de lado, pelo simples fato de ele ser um idiota. É, vida dura. Como fui ter essa paixonite por essa pessoa?


>> “O nosso amor é uma mentira que a minha vaidade quer” (Cazuza)

domingo, 8 de agosto de 2010

Então as férias chegaram ao fim...

Amei T-U-D-O. Conheci gente e lugares novos, fiz e reforcei amizades, fiquei com a família o tempo suficiente para recompor todo o desgaste.

Primeiro eu já queria voltar, as coisas estavam estranhas em casa, acho que já nem estava mais acostumada em ficar em casa.

Dps eu já não queria ir, encontrei um motivo legal pelo qual gostaria de curtir mais um pouco...

Mas a vida continua e estamos retomando ao trabalho. Não digo que voltou a rotina, pq as coisas são diferentes agora. O foco está mais aguçado, mas os pensamentos ainda voam e ainda tenho que correr com o conteúdo.


>> Já com saudades...

quarta-feira, 28 de julho de 2010

E se...?

E se eu realmente estiver gostando dele?
E se eu não conseguir parar de pensar em quão bom são os momentos com ele?
E se ele for mesmo o chato que parece ser?
E se ele não estiver na minha?
E se tudo passar tão rápido quanto começou?
E como será quando eu voltar?
E se as pessoas já estiverem percebendo que sou mesmo uma louca varrida?
E se eu quiser manter contato?
E se ele sumir?
E se ele sentir minha falta e eu não sentir a dele? E se for o contrário?
E se tudo isso for apenas coisas da cabeça de Taty* causadas por alguma neura de passar uma semana pirando em casa?

É... começo a crer que tudo é possível, e o fato de poder ser me assusta!

>> Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com freqüência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar. (William Shakespeare)

sábado, 24 de julho de 2010

Saudades...

Não é que eu esteja enfraquecendo, mas a saudade de ter um namorado se intensificou. Ter uma programação no final de tarde com aquele lindo pôr-do-sol, ou debaixo da chuva torrencial; acordar com alguém ao lado pra dar bom dia, ou a companhia da dança na cama junto ao amanhecer; escutar a voz acalentadora em uma ligação no meio do dia; mandar sms por qualquer coisa ou por tudo; revelar minha carência e receber em troca a cura para tal. Fazer, ouvir, falar “coisas de namorados”. Hoje se intensificou a saudade do Sr. D., hoje se intensificou a saudade de um namorado...


>> Saudade é um dos sentimentos mais urgentes que existem (Clarice Lispector)

sexta-feira, 23 de julho de 2010

As cores claras já não são mais as mesmas

As transformações são constantes, crescemos, evoluímos, amadurecemos, aceitamos dia após dia como um ciclo vicioso e infindável. Não acredito que parei no tempo, ou que cheguei a pensar que as cores ficariam na inércia, as atitudes demonstram que não foi isso que aconteceu. Mas afinal por que as cores não são mais as mesmas, ou melhor, por que mudaram tanto? Será mesmo que algo mudou?
Chego a acreditar que tenho uma ilusão momentânea acerca de coisas irreais, talvez as cores sempre estiveram ali, sendo elas mesmas e só. Devo ter superdimensionado, imaginando algo especial, algo que me fez passar por cima de alguns princípios, me fez pensar em coisas futuras ou até me anestesiar. Talvez a covardia misturada com o medo do desconhecido resultou na insensatez da falta de atitudes.
Enfim, o fato é que as cores não são mais as mesmas, nem sei ao certo se existem, se ainda se encaixa alguma teoria absurda e engraçada. Nem o quão bom isso será.

>> Sou livre para o silêncio das formas e das cores. (Manoel de Barros)

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Conselho de amiga

A: Vai Taty, entra no elevador, encosta ele no canto e tasca um beijão! Vc é mais velha então mostra como é que faz...

T: hãm?? como assim??

>> Aceita o conselho dos outros, mas nunca desistas da tua própria opinião. (William Shakespeare)